Centro de Atenção Psicossocial prestou homenagem póstuma à enfermeira Vanessa Barbosa Tovani, que integrou a equipe
O Centro de Atenção Psicossocial Caps Com-Viver, localizado no bairro Maria Izabel, promoveu na terça-feira, dia 27 de junho, festa junina em prol dos usuários e familiares, conseguindo reunir até 120 participantes. De acordo com as informações da enfermeira-chefe Aline de Freitas Miranda Lima, o evento também consistiu num momento para prestar homenagem póstuma à enfermeira Vanessa Barbosa Tovani, que faleceu após a luta contra um câncer. Vanessa Tovani morreu no domingo, dia 25 de junho, aos 32 anos de idade, sendo sepultada em Vera Cruz.
“Neste instante estamos passando por um momento de profundo pesar em virtude do falecimento de nossa enfermeira Vanessa Barbosa Tovani. A Vanessa fez parte de nossa equipe e teve papel fundamental para os cuidados destes pacientes. Por meio de seu trabalho, a Vanessa salvou muitas vidas. O evento junino também se tornou uma forma de homenageá-la, já que ela escolheu a saúde mental para se dedicar. Lamentamos imensamente a perda sofrida pela família e amigos, e registramos aqui a nossa eterna saudade e admiração”, contextualizou a enfermeira-chefe do Caps Com-Viver, Aline de Freitas Miranda Lima.
Atualmente são atendidos aproximadamente 200 pacientes no Caps, que é o serviço disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde para cuidado em saúde mental. Segundo destacou a enfermeira-chefe, a ação foi programada durante o primeiro semestre de 2023, com o auxílio dos próprios usuários durante as sessões dos grupos terapêuticos que participam. Os preparativos e a realização da festa junina contou com apoio do curso de Terapia Ocupacional do campus da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Marília e do programa de residência em Saúde Mental da Famema (Faculdade de Medicina de Marília).
“Para o Caps, este é um momento destinado aos usuários, pois o contato social é importante dispositivo para prevenção do avanço de transtornos psiquiátricos. Eventos como este compõem o projeto terapêutico dos pacientes, como instrumento de manutenção dos vínculos familiares, sociais e afetivos”, concluiu a enfermeira-chefe do Caps Com-Viver.
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